me salvo agora
com primeira tinta da aurora
me salvo agora
as quatro da manhã
com a s mãos cheias de delicadeza
diante da inútil projeção de amar
acordarei
relutante ao vício onírico
sintoma demasiado de querer a solidão
não aquela em que dou
um instante a criação
outra
há que se faz pérola no centro da ostra
banhada de porre e saudade já que o amor se come assim
( mário bakuna)
com primeira tinta da aurora
me salvo agora
as quatro da manhã
com a s mãos cheias de delicadeza
diante da inútil projeção de amar
acordarei
relutante ao vício onírico
sintoma demasiado de querer a solidão
não aquela em que dou
um instante a criação
outra
há que se faz pérola no centro da ostra
banhada de porre e saudade já que o amor se come assim
( mário bakuna)
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