quarta-feira, 5 de maio de 2010

by Mario Bakuna

me salvo agora
com primeira tinta da aurora

me salvo agora
as quatro da manhã
com a s mãos cheias de delicadeza
diante da inútil projeção de amar

acordarei
relutante ao vício onírico
sintoma demasiado de querer a solidão
não aquela em que dou
um instante a criação

outra
há que se faz pérola no centro da ostra
banhada de porre e saudade já que o amor se come assim
( mário bakuna)

 

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