domingo, 25 de abril de 2010

Poema Oculto

à margem de erro é grande, de uns dias pra cá anda bem acentuada. doravante, não preciso me preocupar tanto, trata-la a ferro e fogo. a bata direita depois a esquerda, calçar o sapato esquerdo depois o direito. sinais, prodígios e sistemas miraculosos. que posso eu fazer que não alimentar o desejo da soberba e então, apaixonei-me por sua beleza, viola cantante. chora, grita, urra! chega a bailar, danada! lanço mão do juízo, desorganizado, alimento à margem de erro. no que me diz respeito, já vai reinante sobre minha cabeça. bato todos os dias no encosto em minhas costas, custa a abandonar minha companhia, falante, falante, falante. finjo leve me vou e deixo, star...star. todo homem é uma estrela! sigo indiferente, endiabrado como todos as coisas não santas. jardim sujo é São Paulo, meu Éden por imposição. coloco meu arsenal de armas à vista para só então, ser enforcado com louvor, blá, blá! segue fúria de elfos e pequenos demônios e deuses antigos. ideologias, orgias mágickas e métodos não praticáveis à olho nu.

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